quarta-feira, 25 de julho de 2012

Osteopatia e os camionistas



Osteopatia e dores músculo-esqueléticas nos camionistas

A principal doença registrada entre os trabalhadores de transportes terrestres, está relacionada às dores osteomusculares. Cerca de 12 em cada mil empregados responsáveis por viagens interurbanas apresentaram dorsalgia (dor nas costas). Entre os que trabalham com transporte não-regular de passageiros, dez em cada mil sofreram com o problema. Além de passarem grande parte do dia sentados, eles não têm estrutura alguma de descanso. No transporte não-regular, enquanto um motorista conduz, o outro dorme em um lugar improvisado.
A tensão e o medo de acidentes e dos assaltos cada vez mais constantes também são responsáveis por dorsalgias e outras doenças osteomusculares, além do stress.
 Se fizermos um comparativo do nosso corpo com a engrenagem de um carro, constatamos que se alguma peça estiver bloqueada, não existirá o movimento harmónico.   A Osteopatia, liberta as articulações bloqueadas devolvendo o movimento fisiológico e libertando as tensões corporais, fazendo com que elas funcionem harmonicamente.
Rodar o Pescoço e dor ou rigidez é uma das queixas conhecidas de pacientes aos seus médicos. É um fato da vida moderna. Cada vez mais cada um de nós nas suas horas de trabalho faz todos os dias sentado ao volante de seus camiões, carros ou em uma mesa na frente de um computador.  Infelizmente, a coluna não está bem concebida para horas de imobilidade física.



As principais doenças registradas:

Transporte rodoviário interurbano de passageiros (número de afastamentos por cada 10 mil trabalhadores):
1. Dorsalgias – 120
2. Depressão – 65
3. Transtornos de discos intervertebrais (como hérnia de disco) - 44
4. Hipertensão – 37
5. Fracturas do punho e da mão – 22


Transporte rodoviário de passageiros não-regular (número de afastamentos por cada 10 mil trabalhadores):

1. Dorsalgias – 103
2. Hipertensão – 45
3. Depressão – 38
4. Transtornos de discos intervertebrais (como hérnia de disco) - 37
5. Fracturas da perna e do tornozelo – 29

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Terapia Sacro Craniana


Terapia Sacro Craniana

A Terapia Sacro Craniana foi desenvolvida pelo médico e osteopata americano Dr. John Upledger, após um estudo científico intensivo entre 1975 e 1983, enquanto professor de biomecânica e investigador clínico na Universidade Estatal de Michigan nos Estados Unidos da America.

É uma terapia manual, muito suave, que tem como objectivo avaliar e melhorar a função fisiológica do sistema sacro craniano. Este sistema mantém uma relação entre o sacro e o crânio através do tubo dural e está exposto a tensões anormais que podem causar alterações em várias partes do corpo.

 Usando um toque muito leve o terapeuta, de uma maneira geral não superior a 5 gramas, o terapeuta sacro craniano pode libertar certas restrições no sistema sacro craniano e dissipar os efeitos negativos do stress sobre o sistema nervoso central, facilitando o processo de recuperação do próprio sistema de auto-regulação, permitindo assim que este faça as suas próprias correcções quando e onde estas sejam necessárias, sem contrariar o processo fisiológico normal.

A Terapia Sacro Craniana está indicada para qualquer faixa etária e raramente tem contra indicações. Em doentes de idades mais avançadas esta terapia pode melhorar a mobilidade funcional e proporcionar mais energia. 
É cada vez mais usada como terapia preventiva por ser benéfica no apoio e reforço às resistências naturais contra as doenças e é eficaz numa grande variedade de problemas médicos associados à dor e à disfunção, incluindo:


  • Enxaquecas
  • Dores de cabeça
  • Dores musculares crónicas da coluna vertebral
  • Dificuldades respiratórias
  • Dificuldades de coordenação motora
  • Cólicas
  • Autismo
  • Disfunções do sistema nervoso central
  • Problemas músculo esqueléticos
  • Problemas generalizados nas crianças
  • Dificuldades na aprendizagem
  • Fadiga crónica, dificuldades emocionais
  • Problemas relacionados com stress
  • Problemas do tecido conjuntivo
  • Fibromialgia
  • Disfunções temporo-mandibulares
  • Disfunções neurovasculares e do sistema imunitário, entre outros